Example Example Example Example Example Example Example O presidente Ikeda observa: "É absolutamente impossível que alguém com uma conduta séria e sincera na fé não consiga ser feliz e prosperar ou que seu ambiente não consiga ser revitalizado. Este é o princípio universal do budismo. O coração é o que transforma tudo. Esta é a natureza prodigiosa da vida. É uma verdade irrefutável". Nam-myoho-rengue-kyo Nam-myoho-rengue-kyo Nam-myoho-rengue-kyo....


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4 de janeiro de 2009

"Conhecer o itinen sanzem corresponde a compreender a essência do Budismo!"

"Conhecer o itinen sanzem
corresponde a compreender a essência do Budismo!"

"O budismo ensina o princípio dos três mil mundos num único momento da vida. Esse princípio sustenta que cada momento da vida está dotado de três mil diferentes funções que influenciam não apenas nossa vida mas também tudo ao nosso redor. Influenciam também a sociedade, nosso ambiente natural e o mundo todo, e abarcam o Universo inteiro. Portanto, uma vez que decidiram realizar algo, as três mil funções e todo seu ser começam a ajudá-los a alcançar seu objetivo. O Universo inteiro também começa a se movimentar para concretizar seu objetivo. Se orarem com essa determinação: 'É assim que quero ser', e continuarem a se empenhar para conquistarem esse sonho, vocêsconcretizarão gradativamente o futuro que imaginam."


Diálogo do presidente Ikeda com os Jovens dos Estados Unidos
Para compreender Universo e a relação com o Itinen Sanzen

A dimensão da vida e do universo foi exposta por Sakyamuni, no Sutra de Lótus, quando da revelação da vida eterna do Buda. Como o povo da Índia, naquela época, somente conseguiam compreender os ensinamentos através de simbolismos, analogias e parábolas, Sakyamuni procurou exemplificar o tamanho do Universo, referindo-se à dimensão da própria vida (energia cósmica) da seguinte maneira: "Suponhamos que uma pessoa possa reduzir quinhentos quatrilhões de nayuta asamkhya de grandes mundos em partículas de pó. Então, movendo-se para o leste, cada vez que passa por quinhentos
quatrilhões de nayuta asamkhya de mundos deixa cair uma partícula de pó. Essa pessoa continua rumando para o Leste até derrubar todas as partícula de pó" (PHJ, página 172).

Obviamente, isso é impossível de se realizar. No entanto, hoje, temos alguma noção da dimensão toda a que ele queria se referir. Por exemplo, as naves lançadas pela Nasa e pelos consórcios europeus para a exploração de Marte, em meados do ano de 2003, demoraram mais de seis meses para chegar àquele planeta, em grande velocidade. Depois de Vênus, é o planeta mais próximo da Terra, diga-se de passagem.

Imaginando um avião viajando a velocidade do som (320 metros por segundo), na verdade estaria voando a cerca de 1.150km/h, um pouco mais do que as aeronaves com as quais viajamos para o Japão, por exemplo, que atinge entre 800 a 900 km/h. E gastamos praticamente quase um dia (24 horas).

E se viajássemos a velocidade da luz? A luz se propaga no vácuo a uma velocidade de quase 300.000 km por segundo (299.792,458 km/s). É suficiente para dar 4,25 voltas ao redor da Terra em apenas um segundo. No entanto essa inimaginável velocidade é relativamente lenta do ponto de vista da distância dos astros e estrelas, mesmo as mais próximas.

Saturno recebe a luz do Sol somente depois de decorridos 1,32 horas (1h19m). Da mesma forma, a luz do Sol chega ao ex-planeta Plutão somente após 5,48 h (5h29m). Com a descoberta de um novo astro que os cientistas já consideram ser mais um planeta-anã o batizaram de Sedna, a constatação da dimensão do Sistema Solar fica ainda mais intrigante: conforme estudos, esse "planeta" estaria a uma distância três vezes maior do que a de Plutão. Então, a luz do Sol demora cerca de 16 horas para chegar em Sedna. Equivale a dizer que o raio do Sistema Solar mede pelo menos 18 bilhões de quilômetros! (Obs.: Plutão deixou de ser considerado um planeta recentemente) .

Um outro dado interessante: nosso sistema Solar é tão isolado dos demais sistemas da Via Láctea, que a estrela mais próxima do Sol (que também é uma estrela), chama-se Centauri Próxima ou Alpha Centauri e está "apenas" a quase 40 trilhões de quilômetros!

Sua imagem (ou luz) demora 4,22 anos luz para ser percebida na Terra, ou seja, a distância que a luz percorre a uma velocidade de 299.792,458 km/s em quatro anos, dois meses e dezenove dias!

Dizem que as mesmas naves que chegaram em Marte no início deste ano gastariam cerca de 60.000 anos para viajar até essa estrela. Ou, ainda, equivaleria a uma caminhada de um bilhão de anos!

Outros dados interessantes: Existem somente 32 estrelas dentro do diâmetro de 12,5 anos-luz, partindo-se do nosso Sol e a nossa galáxia, a Via Láctea, que possui em torno de 100 bilhões de estrelas, mede cerca de 90.000 anos-luz.

Ainda segundo cientistas, acredita-se existirem cerca de 125 bilhões de galáxias como a Via Láctea no Universo.

Essas referências são apenas para compreendermos o conceito exposto por Sakyamuni quando explicou sobre Gohyaku Jintengo (em japonês), que significa um tempo inimaginavelmente longo. É importante saber que só se consegue medir tempo através do espaço e vice-versa. E esta é a base da Teoria da Relatividade criada por Albert Einstein.

"Gohyaku Jintengo" também tem um outro significado ilustrativo da própria dimensão, traduzido em equação: Cem mil nayuta assogi (asamkhyas) de kalpas. Essas denominações, sânscritas e indianas eram comumente utilizadas na Índia e mesmo hoje podem ser encontradas suas referências em literaturas e sites na internet. Conforme diversas explicações, 1 nayuta equivale a 1011 (dez elevado à décima primeira potência); 1 assogi equivale a 1051 (dez elevado à qüinquagésima primeira potência); e um kalpa médio (existem kalpas maiores e menores e por isso, estou exemplificando com "kalpa médio) representa algo como 4.320.000.000 de anos-luz.

Então, a equação é dU = 100.000 x 10^11 x 10^51 x 4.320.000.000 anos-luz. A distância do Universo é então aqui interpretada como: 432 seguidos de 74 "zeros" de anos-luz.

[43.200.000. 000.000.000. 000.000.000. 000.000.000. 000.000.000. 000.000.000. 000.
000.000.000. 000.000.000. 000 anos-luz]

"Foi Tient'ai quem expôs a doutrina dos três mil mundos num único momento da vida (itinen sanzen), que é a essência do Sutra de Lótus. Com essa doutrina, ele elucidou a totalidade da verdadeira entidade da vida, explicando que uma mudança num único momento - ou seja, uma mudança em nossa mente ou atitude num certo momento - propaga-se de forma estrondosa por todos os três mil mundos, o que inclui o nível de nossa própria condição de vida, o nível da sociedade e o nível da terra ou do ambiente como um todo."

Jovens, levantem-se e mudem o curso da história! - Discurso do presidente Ikeda proferido na 25ª Convenção da SGI, realizada em conjunto a 37ª Reunião de Dirigentes de Regional da Soka Gakkai - Brasil Seikyo nº 1542, 05/02/00, pág. 3.

Teoricamente, os três mil mundos são a combinação da possessão mútua dos Dez Estados com os Dez Fatores e os Três Princípios da Individualização (Sanseken).

Os Dez Estados são: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade e Alegria (seis maus caminhos); Erudição e absorção (dois veículos); Bodhisattva e Buda (veículos supremos).

É válido dizer que os Dez Mundos são percepções na nossa vida refletidas no ambiente? Não tenho dúvidas que sim e as percepções só são possíveis graças aos nossos órgãos dos sentidos ou nossa consciências. O Budismo também elucida sobre as Nove Consciências que todos temos na vida: Os seis órgãos do sentido ou nosso mundo consciente (visão, audição, olfato, paladar, tato e mente), a Sétima Consciência (Manas, em Sânscrito), a Oitava Consciência (Alaya, em Sânscrito) e a Nona Consciência (Amala, em Sânscrito).

A dor, o frio ou calor, a sensação de alegria ou tristeza, tudo são manifestações de estados de vida e só as percebemos porque temos órgãos dos sentidos. No entanto, para possuirmos o ouvido, o nariz, a língua, a pele e os olhos, significa que precisamos possuir o próprio corpo.

Um fundamento do budismo diz: "desde que o ambiente seja favorável, a vida se manifesta". E, dentro do conceito do Itinen Sanzen, para que a vida possa se manifestar são necessários todos os Dez Fatores (Junyoze, em japonês), que são o trecho repetido três vezes no Gongyo, no final do Capítulo Hoben: Nyoze-Sô, Nyoze-Sho, Nyoze-Tai, Nyoze-Riki, Nyoze-Sa, Nyoze-In, Nyoze-En, Nyoze-Ka, Nyoze-Ho e Nyoze-Honmatsu- Kukyoto. "Nyoze" traduzido como "fator" significa literalmente "assim" ou "como isso". Em português respectivamente são: Aparência, Natureza, Entidade, Poder, Influência, Causa Inerente, Relação ou Causa Externa, Efeito Latente, Efeito Manifesto e Consistência do começo ao fim.

Há agora um "corpo criado" em nossa imaginação. Mas esse corpo ainda está no vazio, como se estivesse flutuando no nada. Resta então o ambiente! De maneira superficial, podemos entender como ambiente os três princípios da individualização, ou seja, os ambientes natural, dos seres vivos e social.

Agora sim, temos um corpo completo, com vida e manifestado no seu próprio ambiente. No entanto, essa analogia foi desenvolvida de trás para frente. Repetindo o fundamento, "desde que o ambiente seja favorável a vida se manifesta". E, uma vez manifestada, ela assume as condições físicas e espirituais em forma de ser vivente.

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