por DÉBORA F. LERRER
Para Betty, o budismo é uma revolução diária. Todos os dias ela procura analisar seus erros, defeitos, investigar as 'causas' que ela provoca. Em suma, ela busca constantemente seu aperfeiçoamento pessoal - e é justamente esse, segundo o budismo, o caminho para a iluminação. Mãe de Alexandra e de João Daniel, Betty está casada há três anos com Franklin Thompson, 25. A atriz organiza a produção de três novos projetos para o ano que vem: uma co-produção com Bruno Barreto, outra com Carlos Reichenbach, para o cinema, e a encenação da peça A Mãe, de Brecht (cujos direitos ela acaba de comprar), que pretende levar aos palcos junto com o amigo Domingos de Oliveira. Nesta entrevista exclusiva para a Planeta na Web, Betty conta o que a atraiu no budismo e como essa prática religiosa mudou suas concepções de vida.
Planeta na Web - O que te atraiu no budismo?
Betty Faria - Foi a filosofia de vida, que é a lei da causalidade. Nós fazemos causas com pensamentos, palavras e ações. Essa filosofia faz com que não culpemos os outros pelo que nos acontece. Você tem que assumir as suas coisas. Não tem ninguém te proibindo de nada, nada é imposto. É só a sua consciência, o seu estado de vida. Isso me agrada muito. Mas também é muito difícil porque você se sente obrigado. Quanto mais você pratica, mais vê o que tem que modificar. É preciso fazer uma revolução diária dos seus defeitos, dos seus erros, das causas que você provoca. É uma filosofia de vida muito bonita.
PnW - Qual é o tipo de budismo que você pratica?
PnW - Como você entrou em contato com o budismo? Quem é que te levou até ele?
PnW - Você sente influência do budismo na maneira como vive hoje em dia?
Betty - Estou totalmente diferente. Eu sempre fui muito impulsiva, muito temperamental. A pessoa impulsiva muitas vezes não age com sabedoria. Hoje eu sou uma pessoa melhor, porque na medida em que você vai tentando fazer uma revolução diária, vai vendo onde você erra e vai tentando se melhorar. A partir do momento em que você se melhora, vai tendo mais boa sorte.
Betty - Praticando nam-myoho-rengue- kyo diariamente, você se funde com a energia vital do universo. Às vezes você vai para um lugar e fica cansada, pois existem pessoas que levam a tua energia. Mas com o nam-myoho-rengue- kyo você recupera a sua energia vital e se funde com o universo. Essa prática queima o carma ruim mais rápido e, por isso, você tem mais boa sorte. A partir do momento que você está praticando, está elevando seu estado de vida.
PnW - Antes de achar o budismo, quais foram os caminhos explorados por você na sua busca espiritual?
PnW - Você sente reflexos do budismo na sua profissão?
PnW - Como o budismo pode mudar a vida de uma pessoa?
PnW - O que é iluminação para o budista?
PnW - O seus filhos e seu marido acompanham você no budismo?
Betty - Ah, claro. Eles gostam. Pelo menos o nam-myoho-rengue- kyo eles fazem. Cada um faz de seu jeito. A Alexandra faz mais, o João faz de vez em quando, mas todo mundo conhece e gosta. Agora, se tornar praticante é uma opção, uma escolha de vida.
Betty - Eu acredito que é física, não é mais mágica. Se você analisar a filosofia budista que fala da energia vital, de você se fundir com o cosmo, com o universo, você percebe que tem paralelos com a física quântica. Além do mais, eu acho que o planeta não tem mais salvação se não lutar pela paz, pela fraternidade, pela cultura e pela educação para criar novos valores entre os jovens.
PnW - O Brasil é um país muito espiritualizado, mas também é transpassado de injustiças sociais. O que você acha dessa contradição?
Planeta na Web
Um comentário:
Acho o mundo budista muito bonito! Prega muito a questão da espiritualidade, está bem com si mesma, a paciência etc. Legal a Betty Faria seguir isso e já imaginava, o jeito dela é incrivel! ;)
abraços e estou sempre acompanhando seus blogs
Postar um comentário