1920 – O corredor das Neves
Mesmo assim, saía para correr na neve, voltava para casa, fazia sua primeira refeição – geralmente à base de pão preto e peixe seco – e ia correr outra vez. Descansava, almoçava e dava novos piques pela rua, sempre com um relógio para controlar seu tempo. Ao retornar para casa, tomava banho frio e ficava lendo até dormir. No dia seguinte levantava-se às 6 horas da manhã e repetia a rotina do dia anterior.
Bem, já imaginaram no que Paavo se transformou com toda essa disciplina? Brilhou nas Olimpíadas de Antuérpia em 1920, conquistando a medalha de ouro nos 10 mil metros e na corrida cross-country (a última, hoje não mais disputada) na categoria individual e por equipe conquistou a medalha de ouro nos 1500, 5 e 10 mil metros, em Paris. E, em 1928, em Amsterdam, conquistou a medalha de ouro nos 10 mil metros e a de prata nos 5 mil metros.
Quando da participação em Amsterdam, só não ganhou a corrida dos 5 mil porque não quis. Ele liderou até o finalzinho, quando diminuiu a marcha e deixou que seu compatriota Ville Ritola o ultrapassasse.
Sobre a determinação e a autodisciplina para conquistar objetivos grandiosos e difíceis o Pres. Ikeda diz: "O potencial do ser humano é tão supreendente que, se uma pessoa se convence de que é inútil, realmente a prodigiosa capacidade de seu cérebro acaba por atrofiar-se. Ao contrário, digam a si próprios: "Não estou utilizando plenamente a minha capacidade intelectual. Mas se me empenhar de verdade, vou despertar os recursos que estão adormecidos e conseguir tudo o que quiser".
"Vejam, isto que estou lhe dizendo é a verdade: quanto mais exercitarem seu intelecto, maior será sua capacidade. E, acrescentando mais uma coisa: quando um jovem, além de trabalhar com seriedade em seus projetos, realiza a prática do daimoku, não há nada que lhe seja "impossíve"!
Fonte: TC fevereiro/1997. (Revista Terceira civilização, Editora Brasil Seikyo)
Agradecimentos a amiga Marcia Rocha que me mandou por email essa notícia.
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