“Durante sua história moderna, o homem foi levado a crer que a chama da felicidade estava nas reformas exteriores”. A conseqüência dessa ênfase exagerada no exterior foi a negligência - até o esquecimento total das atividades interiores da vida humana, da necessidade de refrear algumas ações mentais e estimular outras. A tarefa mais premente do homem, hoje, é a elevação e a reforma de sua vida espiritual interior. É isso o que eu chamo de revolução humana.
"A consciência é suficiente para a realização dessa revolução? Obviamente, ter consciência da necessidade da mudança é melhor do que não ter consciência. Ao mesmo tempo, restrições de fora e impulsos de dentro criam circunstâncias além do controle da vontade ou da consciência. Como revela a Psicologia profunda, nos níveis mais internos de nossa mente estão as vastas áreas do mundo do subconsciente, do qual, ocasionalmente, emergem impulsos poderosos, fora do controle do julgamento racional. A revolução humana é impossível, a menos que esse mundo subconsciente seja alterado. A religião é o mais importante fator para revolucionar uma vida humana." (Antes que Seja Tarde Demais, Editora Record )
Viver alicerçado no estado de Buda
"Se a existência é alicerçada no estado de Buda, toda atividade em qualquer dos outros nove estados (Inferno Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção e Bodhisattva) serve para fortalecer e enobrecer essa natureza. Aceitamos todas as influências exercidas do mundo exterior e as transformamos em estímulos para o auto desenvolvimento. Quando ajudamos os outros a viver, procedemos à nossa própria transformação. Esse é o princípio da revolução humana baseado na teoria da Possessão Mútua dos Dez Estados. O meio fundamental para estabelecer o estado de Buda como base da vida é simplesmente praticar o budismo e se comportar de acordo. (00') A característica do estado de Buda é a habilidade para responder aos desafios transformando-os num beneficio." (Vida - Um Enigma, uma Jóia Preciosa, Editora Record, pág. 153.)
"Dar uma reviravolta"
“Revolução significa ‘dar uma reviravolta’, uma repentina e profunda mudança”. A transformação gradativa ao longo dos anos, à medida que crescemos e amadurecemos, faz parte do processo natural da vida. Porém, a revolução humana ocorre quando ultrapassamos o ritmo normal de crescimento e embarcamos em uma rápida mudança para melhor. O processo da revolução humana é um aprimoramento firme e acentuado, que nos permite continuar nos desenvolvendo durante toda a vida e eternamente. Jamais chegaremos a um limite, a um beco sem saída em nossa jornada rumo à auto perfeição. “E a fé é a engrenagem, a fonte de energia para a nossa contínua revolução humana.” (Diálogo sobre a Juventude - Para os Protagonistas do Século XXI, Editora Brasil Seikyo, vol. lI, pág. 170.)
Mudança no nível mais fundamental
"Um ser humano é um ser humano. Ninguém é super-homem. Por isso, o mais importante é nos tomarmos simplesmente o melhor ser humano. Por mais fama, status, títulos acadêmicos, conhecimento ou riqueza que vocês possuam, se forem destituídos de riqueza de espírito, sua vida será limitada e vazia. “Que tipo de pessoas seriam se fossem destituídos de todos os adornos, se nada possuíssem além de sua própria humanidade”? A revolução humana é mudar nossa vida no nível mais fundamental." (Ibidem, pág. 172.)
Mudança a partir do momento presente
"Não se preocupem com o que aconteceu até agora; o passado é passado. Ao contrário, concentrem-se em como abrir o caminho para o avanço e o auto-aprimoramento, o crescimento e o desenvolvimento, a partir do momento presente até o futuro. Esse é o início do drama da revolução humana. '" Budismo da verdadeira causa' significa libertar-se da inércia dos hábitos antigos e dar sempre novas partidas. “Nossas atividades da Soka Gakkai, realizadas com um espírito vibrante e vigoroso dia após dia, estão de acordo com os princípios do budismo e ressoam junto com o ritmo da felicidade e da vitória.” (Brasil Seikyo lBS), edição n° 1.714, 6 de setembro de 2003, pág. A3.)
Transformação da infelicidade em felicidade
"A vida é difícil, complicada e, muitas vezes, desconcertante. Muitas pessoas podem sentir que, apesar de lutarem e se empenharem, todos os seus esforços acabam sendo em vão, e que, apesar de buscarem a felicidade, tudo o que encontram é uma série de infortúnios. (...) Onde podemos então encontrar a chave para conduzir nossa vida a uma direção positiva? Nessa questão, a filosofia da revolução humana é absolutamente vital. A revolução humana oferece o único caminho correto para a felicidade e a vitória na vida. Revolução humana significa transformar nossa vida da infelicidade para a felicidade. O desafio é transfom1ar nossa vida de foma a não semos mais arrastados pela força do hábito nem ficarmos à mercê do destino. O incrível poder para realizar isso já se encontra em vocês. Forjem uma sólida personalidade e desenvolvam dentro de si o poder para atrair a felicidade na vida. Assim vocês serão felizes e realizadas e também poderão conduzir seus familiares e amigos à felicidade." (BS, edição n° 1.696, 19 de abril de 2003, pág. A3.)
Ser bom exemplo
"Pode ser que alguns de seus familiares não compreendam sua prática da fé, mas não há nenhuma necessidade de ficarem ansiosos com isso. É aí que começa sua revolução humana. Tudo o que têm a fazer é demonstrar com seu próprio exemplo, aos poucos e com convicção, o quanto o budismo é maravilhoso." (BS, edição n° 1.695, 12 de abril de 2003, pág. A3.)
Uma única pessoa pode mudar tudo"Tudo se resume na firme decisão de uma única pessoa. O grandioso drama da revolução humana sempre começa com uma única pessoa. Essa é uma verdade que o presidente Toda demonstrou com sua própria vida e o princípio pelo qual Tsunessaburo Makiguti, o presidente fundador da Soka Gakkai, viveu e morreu. É um ato de supremo direito moral. Quando uma pessoa que assume seriamente a responsabilidade por uma causa se ergue para defendê-la é capaz de manifestar a força de duas, três, dez ou até cem pessoas." (BS, edição n° 1.511, 12 de junho de 1999, pág. 3.)
TERCEIRA CNllJZAÇÃO. EDIÇÃO N" 458, PÃo. 56. OUl1JBRO DE 2006.
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